sábado, 30 de agosto de 2014

16/08/2014 - SERRA DA GRACIOSA

Hoje é o grande e esperado dia! Todo o passeio de ontem, em Curitiba, foi extremamente bom mas, como ciclistas, esperávamos muito a Serra da Graciosa, um passeio de 35 km que sairá do portal, às margens da BR 116, até a cidade Morretes em  meio a paisagens deslumbrantes! Tudo o que pesquisei sobre o lugar só me fez ficar ainda mais ansiosa por tudo o que estava por vir... (mais informações sobre a Serra e Morretes, clique aqui)

Acordamos às 06h e muito animados fomos ao restaurante do hotel, a fim de tomarmos nosso caprichado café da manhã. Ganhamos até um 'puxão de orelha', pois nossa excitação estava gerando muito barulho. 



Na sequência, entramos na van e partimos em direção ao portal da serra, que fica a uns 45 km do hotel. Ao chegarmos lá, havia uma neblina baixa e percebemos que logo começaria a chover. Por isso, arrumamos as bikes, fizemos algumas fotos e colocarmos a capa de chuva. 







Todos 'reunidos', preparados para partir, mas... cadê o Mauro? Carla, sua noiva, disse que ele comentou que faria 'algo' e avisou para ela seguir conosco... mas seguir sem ele? Nem pensar, por isso, decidimos esperar... mas onde estava ele naquele momento e o que exatamente estava fazendo? Não sabíamos... Procura daqui, dali, de lá, o tempo passa  e nada... e, para ajudar, a chuva começou a cair de forma intensa. Encontramos um abrigo, sob uma varanda, na entrada do parque e, durante algum tempo, avaliamos o que poderia ter acontecido... 'Será que ele não nos teria visto tirando foto no portal e por isso teria descido? ou 'Teria sido ele raptado por alienígenas que também levaram Elvis?' ou 'Teria ele entrado na Van e voltado para o hotel com Esli?' ou 'Teria sido ele devorado por uma fera, atrás da moita?'...  Enfim, haviam várias hipóteses, mas nenhuma certeza... após algum tempo, decidimos partir acreditando na primeira hipótese. 

Todos tensos com o sumiço de Mauro, na chuva, preocupados com Carla (seu primeiro passeio mais longo), com a estrada molhada e com os carros que passavam vez por outra, descemos uns 5 km sem aproveitar muito... concluímos que seria útil deixar alguns cartazes pelo caminho, assim, teríamos certeza que ele estaria realmente por lá.


Achei 5.000,00 meio exagerado, mas como ele tinha várias Go Pro, celular e uma roupa de marca, o avaliamos mesmo neste valor... pouco tempo depois, para nossa alegria, Marcos Miramontes, que disparou na frente, conseguiu encontrar Mauro sentado no acostamento chorando apavorado, por estar perdido (rs). Por sorte, Marcos não quis cobrar os 5.000,00, e aceitou apenas um pacotinho de amendoim da Claudinha, como parte do pagamento. Brincadeiras a parte, rimos muito e ficamos muito mais aliviados por descobrir que ele realmente não havia visto que estávamos no portal fazendo fotos e, devido a isso, partiu nos procurar. Após alguns quilômetros, desconfiou que não podíamos ter andando tanto e tão rapidamente, por isso, parou para aguardar um pouco. 

Agora com Mauro, partimos todos juntos. As brincadeiras ajudaram nosso humor ser restabelecido e o clima percebeu as pessoas iluminadas que estavam por ali... acho que devido a tudo isso, a chuva diminuiu até simplesmente parar e, a partir daqui, começamos a fazer fotos e filmar... 



















Passamos por uma ponte de metal, já meio próximos a Morretes, e decidimos parar a fim de aguardar a todos. 





Á partir daqui, foi uma longa e infinita reta... deu até para esquentar!








Nos quilômetros finais, ainda caíram algumas gotas de chuva... mas foi só para refrescar! Chegamos a cidade de Morretes... ooo coisa linda!


Tivemos que correr ao restaurante Casarão, local onde tínhamos uma reserva (estávamos 20 minutos atrasados). 





Fomos maravilhosamente recebidos pelo Sr. Banana que, além de amarrar nossas bikes lá fora, para que ficássemos tranquilos, de forma muito atenciosa nos recepcionou até a mesa. 


Antes de sentarmos ainda tivemos um grande susto! Marcos Miramontes descia uma escada com essas sapatilhas de clip (ele portava um copinho de pinga nas mãos - tira-gosto que tomamos vários, cada um!). De repente, ele escorregou. Á partir daí, foi uma queda quase em câmera lenta...  5 segundos onde todas as atenções voltaram-se para ele. Mas a capacidade dele se levantar e continuar andando com uma 'cara' de: ' Aconteceu alguma coisa?' foi simplesmente ótima... E o principal: A pinga permaneceu no copo e ele tomou o último gole! (rs). 

Aproveitamos a vista da varanda do restaurante que, eu arrisco dizer, é a vista mais linda de Morretes!




Antes de iniciarmos o almoço, ainda tivemos a explicação do que é o Barreado, prato principal, e de como comê-lo. Mas é claro que a explicação foi dada com muita brincadeira e bom humor por Banana e seu ajudante Júnior!



O garçom Júnior foi muito atencioso, sempre prestativo e brincalhão!



O Barreado é mesmo um prato magnífico! Comemos e bebemos muito bem!


O 'grã finale' ficou por conta da sobremesa preparada por Sr. Banana, prato este que como não poderia deixar de ser, uma Banana Flambada irresistivelmente boa!


Só tinha um pequeno problema. Estávamos todos molhados e enfrentaríamos 3h de viagem num trem, até Curitiba... o jeito foi apelar para umas compras de coisas como 'crocs', chinelo, calça, camiseta, etc... havíamos enchido o saco do Carlão, no primeiro dia da viagem, dizendo que ele parecia um doidinho com a roupa que veio e agora estávamos todos... era só risada. 

Filipe tentando guardar a roupa molhada


Partimos para o trem super ansiosos pela próxima etapa da viagem. Chegamos mesmo na hora... aguardamos apenas uns poucos minutos e na sequência entramos e nos acomodamos. 















E é claro que não poderíamos deixar de fazer aquele selfie by trem :D... Para mim, esta é a foto que marcou a viagem!


O retorno foi um espetáculo, embora não tenha sido possível ver tudo devido a neblina que voltou a 'atacar'... 







Pouco tempo depois, cada um foi se ajeitando como possível...





A viagem é concluída em um belo terminal ferroviário, onde nossa van nos aguardava. Colocamos as bikes na carretinha e seguimos para o hotel, a fim de nos arrumar e seguir para o jantar.

O lugar escolhido por nosso cicerone Márcio foi mesmo sensacional! O bairro Santa Felicidade, em Curitiba, é tradicional por ter bons restaurantes. Nossa reserva estava confirmada no restaurante Veneza, local com uma fachada no mínimo interessante... algo tipo uma taberna, construída em pedras, onde nos deliciamos com as entradas e aperitivos a base de queijos  e vinhos. 



O jantar foi perfeito... massa, frango, vinho, tudo a vontade! Comemos até que não coubesse mais nada em lugar nenhum... 


Depois do jantar, seguimos direto para o hotel... eu estava com tanto sono que comecei a dormir na van mesmo... já meus amigos seguiram conversando e rindo muito, mas infelizmente, não posso contar o porque... rsrs

OBRIGADA VIDA...

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